Casa Cheia ou O Poder da Canção Popular

É incrível mesmo o poder da canção popular, principalmente da brasileira. Por isso vou sempre militar nessa facção...

Bom, iniciamos a nossa temporada do show "Neste Escuro Véu" com dois shows muito muito bacanas no Soleá. Nos dois tivemos lotação esgotada e ainda gente ligando pra lá, querendo ir. Ao mesmo tempo que a gente fica triste de não ter atendido a essas pessoas que não conseguiram mesa, a gente sente uma ponta de alegria de ver que o nosso trabalho está sendo conhecido e reconhecido. Tal coisa não tem preço.

Nos reunimos com a proposta de ter um baterista no começo de Janeiro. E, na pesquisa de repertório, nos ensaios, na discussão e feitura dos arranjos, levamos 4 longos meses pra chegar nesse show.

Trabalhar duro significa ensaiar de madrugada em estúdio, esperar ônibus de madrugada na Savassi deserta e ter que acordar cedo no outro dia. Trabalhar duro significa ter que fazer reuniões no MSN pra discutir detalhes importantes do espetáculo, trocar gravações via internet, discutir possibilidades e impossibilidades. Trabalhar duro é ensaiar e errar e acertar e errar de novo e acertar no ensaio e errar no show.

O corolário disso tudo foi a energia mais que maravilhosa que recebemos do público que foi assistir aos dois shows inaugurais. Foi realmente emocionante ver a casa lotada, se emocionando e sambando com as canções, com os textos, com os solos, enfim, com o nosso tesão no palco. Trabalhamos duro pra chegar até ali, pra fazer aquilo ali, mas nos divertimos de forma transcendental.

Mais uma vez, obrigado a todos que foram, que não conseguiram ir, que espalharam i-meios, mensagens via orkut, que fizeram propaganda pelo simples fato de terem gostado, amigos, desafetos, vizinhos, conhecidos, amigos dos amigos e etceterazzz. E meus agradecimentos pessoais a esses Meninos Capazes, pelo envolvimento, profissionalismo e amizade com o trabalho e comigo. Obrigado, Samir. Obrigado, Chewie. Obrigado, Diogo.

Estamos com algumas propostas de novas apresentações, mas nada ainda de concreto. Assim que fecharmos todos os detalhes, já sabem...

Grande Beijo, Grande Abraço, Queridas e Queridos.

Manzi.

p.s.: agradecimentos sinceros e emocionados à Claudinha, pelos toques mais que inteligentes e torcida constante; Thaís, pela bela voz e belas fotos; Farid Sarsur e Lucas Maia, pelo belo trabalho gráfico, deixando esses quatro moços mais bonitos. Ao Soleá, pela hospitalidade e pela deliciosa tortilla e, claro, ao nosso público, que tá crescendo...